
edson holtz
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Estou completando meu terceiro ano de participação no Foto Clube de Londrina. Até junho deste ano tinha pouco tempo para a fotografia devido aos trabalhos ligados à UEL. Neste período explorei diversos temas, dando ênfase para registrar imagens urbanas, especialmente sua arquitetura. Atualmente, por conta de um curso de fotografia que estou fazendo, estou explorando a luz, especialmente pôr do sol em trilhas de bike que ando fazendo pela cidade e parques.
2.
Prefiro o registro digital. Minha máquina atual é uma Cannon T5 além de usar meu celular para registros eventuais.
As fotos que envio para concorrer em salões ou concursos, internos ou externos ao Foto Clube, faço um tratamento visando melhorar o contraste e as tonalidades das cores.
Com relação ao uso de recursos digitais acho interessante para a chamada arte fotográfica. Permite à fotografia um diálogo trans-disciplinar com outras áreas no campo das artes, utilizado muito para a fotografia abstrata e conceitual.
3.
Essa pergunta é interessante pois tinha um olhar antes e agora um depois da minha entrada no Foto Clube. Meu olhar enquanto fotógrafo fotoclubista foi amadurecendo com a convivência com outros fotógrafos dentro de uma pluralidade de olhares. Mais interessante é perceber que a minha formação como historiador, interfere e muito nas escolhas que faço para registrar.
Agora com mais tempo e já curtindo minha pré-aposentadoria estou vislumbrando a possibilidade de elaborar projetos temáticos. Ensaios que possam provocar estranhamento e ao mesmo tempo denunciar questões, especialmente no campo social, que precisam sair da invisibilidade. Voltando à segunda pergunta, na impossibilidade de estar saindo sempre com a máquina, o celular ajuda a capturar flagrantes por onde ando.
4.
Sou paulista de nascimento mas vivo em Londrina há 37 anos, ou seja mais de 2/3 da minha vida. Portanto já me considerado “naturalizado” paranaense e londrinense, do ponto de vista afetivo.
A cidade, sua arquitetura, seus tipos sociais, sua natureza, são meus principais objetos para fotografar.
5.
Há três anos atrás, antes de entrar no Foto Clube, fiz um curso básico de fotografia com dois mestres do próprio Foto Clube. Rui Cabral e Rui Porto. Aprendi técnicas de melhores ângulos, os chamados pontos ouro, a importância das linhas, da luz, etc.. Porém meu olhar, assim como de qualquer fotógrafo, amador ou profissional, é resultado da experiência, de sua formação teórica e de visão de mundo. Influências: dois fotógrafos que admiro muito: Henri Cartier-Bresson e Sebastião Salgado. Ainda me considero um aprendiz no campo da fotografia. E um bom fotógrafo ele se forma com a experiência prática e muito estudo.


